Por que os especialistas odeiam o Internet Explorer?

Se você tentar perguntar a uma pessoa com o mínimo de experiência no uso do computador e no desenvolvimento da Web o que ele pensa do Internet Explorer, você receberá como resposta, na maioria dos casos, um sinal de nojo, se não pior.
Perguntando por que tanto ódio, provavelmente, a resposta diz respeito ao fato de que sempre foi um navegador ruim, lento, sem extensões, com poucas opções, inseguro etc.
No final, todos nos acostumamos a considerar o Internet Explorer como lento e cheio de bugs, mas nem sempre foi o caso, pelo contrário, o Internet Explorer abriu o caminho para muitas inovações sem as quais a Web não seria a atual.
De fato, para entender de onde vem esse ódio e desprezo das pessoas mais experientes em ciência da computação para o navegador Microsoft Internet Explorer, é preciso examinar sua história e onde tudo começou.
O Internet Explorer é um dos primeiros programas da história a navegar na Internet.
Em 1996/1997, havia o Internet Explorer 3, o primeiro navegador a implementar CSS (Cascading Style Sheets) e muitos novos recursos, como applets Java e, infelizmente, controles ActiveX, que se tornaram um dos veículos de transmissão mais temidos de vírus.
Em 1997, o Internet Explorer 4 era um navegador muito rápido para aqueles tempos que adicionavam outras funções, como HTML dinâmico, para modificar páginas da Web dinamicamente usando JavaScript, com a integração do Active Desktop.
Incrível, mas verdadeiro, o IE4 também pode ser instalado no Mac OS, Solaris e HP-UX e alcançou uma participação de mercado de 60%.
Em 1999, foi lançado o Internet Explorer 5.x para o qual a Microsoft inventou a tecnologia web Ajax, que é a base de todos os aplicativos web atuais, como, por exemplo, o Gmail.
O termo "Ajax" foi cunhado alguns anos depois e não pela Microsoft, que, no entanto, com o IE5 havia disponibilizado todo o necessário para fazê-lo funcionar.
Naqueles anos, a Microsoft funcionou bem e, sob a orientação de Bill Gates, era uma empresa verdadeiramente inovadora.
Do IE3 ao IE6, a Microsoft usou todos os seus recursos para inovar e vencer a competição (da Netscape), liberando novos recursos e tornando seu navegador mais rápido.
Naquela época, o único navegador alternativo ao IE era o Netscape, que era muito mais lento e mal conseguia exibir as tabelas, travando em sites CSS.
Os problemas do Internet Explorer surgiram no momento em que a Microsoft decidiu integrá-lo ao Windows como um componente necessário, difícil, se não impossível, de desinstalar para usar um navegador alternativo.
Além disso, a Microsoft também se desagradou ao tentar afundar o Netscape e criar um monopólio para o Internet Explorer.
O Internet Explorer 6, lançado em 2001, tinha muitos recursos novos para desenvolvedores da Web, mas, como não havia concorrência e com uma participação de mercado de 95%, a Microsoft parou de inovar e permaneceu nesta versão por cinco anos. anos, mesmo após o nascimento do Firefox, no qual todos os especialistas e desenvolvedores da Web migraram.
O problema da Microsoft era pensar que o Internet Explorer continuaria sendo o único navegador para seus PCs com Windows, pecando com grande presunção.
Devido a essa parada para pesquisar no Internet Explorer, além de perder terreno contra a concorrência do Firefox e de outros navegadores emergentes, como o Opera, estava cheio de bugs marcianos e falhas de segurança sensacionais
Com o tempo, o IE6 se tornou um ícone da imobilidade da Microsoft.
Apenas pense que o Internet Explorer 6 era um navegador de tabless, que para exibir sites diferentes juntos, era necessário abrir janelas diferentes.
Também foi alvo de barras de ferramentas, controles perigosos de ActiveX, códigos maliciosos, pop-ups de publicidade e quem tem mais.
Quando eles saíram, após 5 anos, o primeiro IE7 e depois o IE8 já era tarde demais.
Com o IE7, os cartões foram finalmente adicionados, mas ainda criaram descontentamento porque, para os desenvolvedores do site, havia se tornado um trabalho pesado e complicado tornar as páginas da web compatíveis com as versões nova e antiga.
Demorou mais dois anos e meio para a Microsoft finalmente lançar o Internet Explorer 8, que havia melhorado bastante o suporte a CSS e adicionado novos recursos, como navegação privada, isolamento de guias para impedir que uma página mal projetada caia. verificação de navegador e anti-phishing.
Nesse ponto, no entanto, a maioria dos geeks, usuários mais experientes e até mesmo aqueles com um mínimo de experiência no uso básico do computador já haviam migrado para o Firefox e o Google Chrome.
O desprezo pelo Internet Explorer em todo o mundo é motivado principalmente pelo fato de há anos as pessoas serem forçadas a usá-lo em casa, especialmente no trabalho e no escritório, para fazer os aplicativos de negócios funcionarem (em algumas empresas, ainda hoje é o caso).
O ódio ao Internet Explorer por aqueles que trabalham na web vem de sua história com as versões IE6 e IE7.
Um webmaster ou web designer pode gastar horas de trabalho para tornar seu site com boa aparência no Google Chrome, Firefox, Safari e Opera, descobrindo que ele não funciona no Internet Explorer.
Hoje, felizmente, a situação mudou claramente.
O Internet Explorer 6 e 7 ainda são usados ​​por poucos usuários no mundo, mas a maioria dos sites maiores e mais populares parou completamente de suportá-los.
O uso do Internet Explorer 8 também caiu para uma porcentagem baixa e será abandonado em breve.
A Microsoft finalmente aprendeu com seus muitos erros do passado, liberando subseqüentemente navegadores Internet Explorer 10 e 11 absolutamente rápidos e seguros, caracterizados por uma interface moderna e muitas ferramentas integradas.
As opções de segurança e privacidade do Internet Explorer também são superiores às do Chrome e Firefox, tanto para se tornar menos vulnerável e menos palatável para quem cria vírus e malware (muito mais fácil criar extensões de vírus e adware para Firefox e Chrome).
Hoje, o navegador mais "desagradável" e odiado definitivamente não é o Internet Explorer, mas o Google Chrome por questões de privacidade.

Deixe O Seu Comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here